De repente a crise ficou para trás na opinião pública graças a artigos populistas e manipulativos como este.
Notícias recentes informavam que o Governo se prepara para alterar o estatuto da empresa Estradas de Portugal, a fim de lhe conceder "sustentabilidade financeira e fiabilidade" para poder avançar com os projectos que tem em curso.
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O que a Estradas de Portugal não tem é dinheiro suficiente para assegurar o pagamento dos trabalhos já efectuados e, muito menos, para assumir novos encargos.
Mas dinheiro dado pelo Estado só tem origem nos impostos, ou seja, é necessário canalizar receitas dos impostos para aquela empresa.
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Na verdade, é muito bonito o discurso das estradas, muito patriótico o do TGV e muito apelativo o do aeroporto, mas duvido sinceramente que estes encargos, sobrepostos ao longo dos anos, possam vir a ser satisfeitos sem aumentar significativamente os impostos.
O país não cria um nível de riqueza que permita gerar receita suficiente para pagar tudo o que desejamos.
O exemplo das estradas devia servir de lição.
Não é a Estradas de Portugal que não tem sustentabilidade financeira.
É o país.
Manuela Ferreira Leite, in Expresso
Obrigado Portugal, pelos momentos de boa disposição ao ler o jornal de manhã:
Luís Filipe Menezes voltou ontem às denúncias de irregularidades nos cadernos eleitorais, sugerindo que há militantes que devem ser "índios da Amazónia". É o chamado "escândalo da emigração". "Em 24 horas, passam de 80 para 1200 militantes com as quotas pagas. Uma recôndita cidade da Amazónia de que nunca ninguém ouviu falar tem 200 militantes do PSD. Devem ser os índios ianomani, com certeza", declarou
Entretanto, Pedro Santana Lopes é interrompido para que o Povo assista à chegada do Rei Mourinho ao aeroporto de Lisboa:
Acho que o país está doido
Galway@27-09-2007 9:00am
_ the end
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